O terceiro dia do Camp Nanowrimo foi dedicado a tentar recuperar o atraso que já se tinha acumulado nos primeiros dois dias do desafio. Por um lado, tive a sorte de não ter tido tantos imprevistos. Todavia, acusei algum cansaço vindo do esforço de ontem. Contudo, antes de vos falar dos progressos do dia, tenho de vos falar de um evento:
It’s Alive
Amanhã vou participar no It’s Alive, uma maratona de escrita de terror. O evento é organizado pela Imaginauta e podem saber mais neste link. Este ano, o evento será online. Em 2017 participei. Nesse ano esteve inserido no MotelX e foi uma noite de escrita e mini-palestras até às tantas da manhã.
A inspiração veio do Ano sem Verão em que Percy Shelley, John Polidori e Mary Shelley passavam férias na mansão do Lord Byron. Devido a uma erupção vulcânica, os céus estavam escurecidos e o mundo enfrentou uma grande fome. Então, nesse ambiente, estes escritores decidiram ficar em casa a ler histórias de terror e a falar sobre as últimas descobertas científicas. Nisto, Byron desafia-os a escrever uma história de terror. Fruto desse desafio, Mary Shelley escreveu a famosa história Frankenstein e Byron o poema Darkess, sobre o fim da humanidade. Este ano, assolados por uma pandemia global, não podemos participar fisicamente, mas podemos juntar-nos num evento online. Logo, creio que nesta edição irão surgir imensas histórias pós-apocalípticas e sobre pandemias.
Por fim, aqui fica o rescaldo das edições passadas e o artigo da TimeOut.
Felizmente, hoje escrevi 1970 palavras. Foi uma boa contagem que me permitiu recuperar do atraso. Contudo, não foi suficiente para recuperar totalmente, sendo antes uma viragem na tendência. Devido ao evento, espero amanhã conseguir ficar de novo on track. Por fim, peço desculpa por ainda não ser desta que vos falo da minha história.
Sigam a minha jornada aqui. Até amanhã!