O primeiro passo da revisão de um livro é lê-lo. É necessário ler com muita atenção, o que não é fácil se tivermos em conta que já sabemos a história de trás para a frente e corremos o risco de ler apenas superficialmente. Normalmente deixa-se o livro de parte durante pelo menos meio ano. Foi isso que fiz, já que terminei em Março. Ao ler fiquei surpreendido com as coisas que encontrei. Não só em termos de incoerências mas ao nível de detalhes, tanto os que incluí como os que pensava que tinha incluído. Costuma-se dizer que o diabo está […]
Paragem Durante o Mês de Outubro
Durante o mês de Outubro não haverá novos textos no blog, já que irei concentrar-me na revisão do meu livro “Teia de Memórias”. Ao invés disso, colocarei actualizações periódicas sobre o meu progresso. Mantenham-se atentos às novidades!
Para Pensar IV
Famílias ricas são pouco diferentes das famílias pobres. Ambas gostam de acumular coisas, se bem que no caso das primeiras, um castelo ou uma grande mansão pode ajudar imenso a guardar essa tralha valiosa. Bibliotecas de livros nunca lidos, decorações de metais preciosos e até mesmo o edifício é uma obra de arte. Se olharmos agora para o caso das famílias reais, o caso é bastante diferente, pois essas são mais do género de acumular castelos e mansões com o respectivo recheio. Escrito no dia 1 de Setembro de 2012.
A Morte de David
Tinha sido uma festa daquelas, como costumavam dizer entre eles, com muito álcool, rock, alguma erva e muita loucura. Quase todos os seus amigos, conhecidos e colegas tinham estado presentes, pois era a mais importante festa académica, conhecida por queima das fitas, ou simplesmente queima. A festa tinha terminado com o despontar do dia e a escuridão havia-se desvanecido lentamente enquanto ele voltava para casa. Precisava de se deitar rapidamente, pois sabia que estava completamente bêbado. O seu estado era tal que tinha demorou uma eternidade para conseguir encontrar as chaves do apartamento e ainda mais para abrir a porta. […]
A Primeira Vez
Fábio fora meticulosamente escrutinado pelo segurança antes de o deixarem entrar. Desde o momento em que colocara os pés naquela discoteca que se sentia nervoso. O fumo quase o deixava a chorar. Cada objecto daquele local gritava a palavra promiscuidade. O sentimento de nervosismo era mais antigo que isso, vinha desde o momento em que decidira ir lá da última vez. Quisera ir sozinho. Quem mais o poderia acompanhar? Em algumas coisas, era melhor estar-se sozinho, e a noite numa discoteca chamada Orgulho era uma delas. A vida era feita de escolhas e ele fizera a sua. Talvez não tivesse […]
Histórias de Terror
À noite, as plantas mais velhas contam histórias de terror aos rebentos, quase sempre sobre vegetarianos.